O sistema de arrefecimento do motor é o principal responsável por manter sob controle a temperatura do propulsor. Falta de água circulando pelas galerias do trem de força acarreta superaquecimento e
a falha de uma série de componentes. No caso mais grave, pode haver o
travamento dos pistões, que se fundem às paredes dos cilindros.
Verifique a água do propulsor, checando a quantidade de líquido no vaso de expansão,
que deve estar entre os limites indicados no reservatório. Se
necessário, é possível completar. Lembre-se: abra o vaso apenas com o
motor frio, pois o sistema é pressurizado e pode expelir água quente.
A maioria dos motores opera entre 95º C e 105º C, temperatura
superior ao ponto de ebulição da água. Por conta disso, é importante
lembrar dos aditivos. O principal é o etilenoglicol, que baixa o ponto
de ebulição da água, permitindo que atinja até 120 C.
Além disso, o aditivo inibe a corrosão de componentes internos e
previne a formação de bolhas, prolongando a vida útil das peças.
Verifique o tipo de produto, respeitando os prazos de troca. Existem
aditivos que devem ser substituídos a cada 12 meses, enquanto os mais
caros podem ficar no motor por até cinco anos.
A proporção correta de aditivo e água deve ser respeitada, seguindo instruções do manual do veículo.
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